“Com efeito, de tal modo Deus amou o
mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não
pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo
para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele” (João 3, 16).
Deus nos criou por amor e nos amou a ponto de por mim e por você enviar
ao mundo seu único Filho. De fato, a vida de Jesus, sua paixão e morte
são um presente, um dom de Deus para a humanidade.
Ao nos criar, Deus nos dotou de inteligência e liberdade, para que
pudéssemos escolher entre o bem e o mal, infelizmente fizemos a escolha
errada, e então entrou no mundo o pecado, que nos separou da presença de
Deus.
A humanidade separada de Deus e sem méritos para se achegar a Ele
precisava de um salvador; de alguém com méritos infinitos para nos unir
novamente a Ele. Então de tal modo Deus nos amou, “quando estávamos
mortos em conseqüência de nossos pecados” (cf. Efésios 2, 5), que por
nós enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo.
Jesus, este nome corresponde ao hebraico “Yeshua”, que significa “Deus
salva” e, de fato, o significado do nome de Jesus revela sua missão:
salvar a humanidade da morte e do pecado. Ao se encarnar no ventre de
Maria, Jesus assume a nossa condição humana, tornando-se igual a nós em
tudo, exceto no pecado. A encarnação realiza a nossa redenção, nos
elevando em dignidade.
Por sua paixão e morte na cruz, somos salvos, resgatados, do pecado por
um alto preço do pecado. Assim nos descreve a Carta de São Paulo aos
Colossenses 3, 13: “É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o
documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam.
Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados
e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz”.